Cena final da novela "A vida da Gente". (Foto: Divulgação/Rede Globo) |
Chegou ao fim ontem (02/03) mais uma brilhante obra ocupando a faixa das 18h da teledramaturgia da Rede Globo. “A Vida da Gente”, da estreante Lícia Manzo mal acabou e já deixa saudades.
Já havia comentado aqui no blog sobre todo o trabalho primoroso envolvendo “Cordel Encantado”, antecessora da trama de Lícia. Em “A vida da gente” o telespectador pode acompanhar uma história delicada e doce, recheada de possibilidades nos desfechos entre seus principais personagens. O enredo fugiu do comum e do clichê e conseguiu encantar seu público fiel, aproximando-se da realidade dos encontros e desencontros vividos por cada um. Enfatizando a realista passagem do tempo na vida de cada um e nos levando até mesmo à reflexão.
Mesmo não esbanjando audiência e terminando com média geral de 22 pontos (um dos números mais baixos do horário, desde 2008), a novela primou também na qualidade de imagem, no elenco afinado, na linguagem e trilha sonora poética e em sua excelente fotografia – que confesso, pecou apenas na repetição de alguns recursos.
Agora “A vida da gente” acaba e pra variar, nenhum noveleiro de plantão gosta do desfecho da trama. Quem gosta de fim de novela, afinal? Talvez porque queremos que ela continue, ou talvez, com aparenta esse caso, porque ela realmente nos remete à vida da gente...
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