Mostrando postagens com marcador beyoncé. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador beyoncé. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Globalização da música traz onda de shows internacionais ao Brasil

Britney Spears, Katy Perry e Rihanna são apenas alguns nomes que ainda passarão pelo país até o fim do ano
A semana foi marcada por mais uma enxurrada de anúncios de shows e turnês de grandes nomes da música internacional em solo brasileiro em 2011. O Brasil recebe um dos maiores festivais de música do mundo, o Rock In Rio, onde astros de peso passarão pelos mesmos palcos, contagiando uma verdadeira multidão.Pegando carona neste embalo, alguns artistas já anunciaram a vinda ao país do samba e do futebol, seja no festival ou simplesmente em shows paralelos, e prometem reunir um público fiel e imenso em suas apresentações.

De passagem pelo Rock In Rio, cantoras do POP como Rihanna e Katy Perry, já agendaram shows para outras capitais do país em setembro. Ke$ha, recém confirmada no evento que passará pela capital carioca entre setembro e outubro, também garantiu apresentações em outras localidades. E não para por aí! Britney Spears também é presença confirmada em novembro com sua turnê “Femme Fatale”, e uma provável passagem de Lady GaGa, Madonna e Justin Bieber também é aguardada para 2012. No início do ano a falecida Amy Winehouse (1983 – 2011), Paul MCartney e a banda “U2” também subiram aos palcos em diversos locais brasileiros. Ringo Star, Black Eyed Peas, Snoop Dog, Slipknot, Coldplay, Motörhead, Coheed and Cambria, Red Hot Chili Peppers e Metallica também já tem shows agendados por aqui (confira a lista completa aqui). E não estranhe esta onda de apresentações de grandes astros da música. A tendência é que esse “tour” por diversos países seja cada vez mais comum.

Todos sabemos que a indústria fonográfica vem sofrendo constantes
mudanças após a era digital. Cantores, cantoras, ou qualquer outro tipo de músico, há muito já não sobrevive mais exclusivamente da venda de CDs. Uma das alternativas encontradas para lucrar com suas canções foi a venda online de faixas, algo que também não vingou muito, devido a possibilidade de compartilhamento gratuito.

Já o caminho mais (MUITO MAIS) rentável para os astros mundiais da música foi a comercialização de shows internacionais.  O número de apresentações atualmente é muito maior que há uma ou duas décadas atrás, por exemplo, e cada vez os artistas e suas equipes têm chegado mais longe para se aproximar de seu público e faturar milhões em cima disso. Outro fator que vem incentivando a onda turnês ao redor do mundo são as sucessivas crises na Europa e Estados Unidos, fazendo com que os shows não vendam o suficiente apenas no país de origem.
A cantora Fergie, do Black Eyed Peas em um de seus "mega estruturados" shows
Mas o trabalho é intenso! Só na última turnê do grupo “Black Eyed Peas”, que passou pelo Brasil em meados de 2010, foram mais de 300 profissionais envolvidos e um custo estimado em R$ 3 milhões com o transporte das estruturas e equipamentos. Dois aviões, dez containeres e 20 caminhões gigantes foram encarregados de toda a estrutura. 
Se estar viajando constantemente é sinal de trabalho dobrado, o lucro chega a níveis extremos. A consagrada cantora Beyoncé, chegou a faturar cerca de US$ 40 milhões, somente nos primeiros 41 shows da sua turnê “I AM... TOUR”, segundo o site Poll Star. A turnê contou com 108 shows, percorreu 78 cidades, 32 países e 6 continentes, arrebatando um público de mais de 1 milhão de pessoas. Ao todo, a cantora acumulou uma fortuna estimada em US$ 87 milhões, entre junho de 2009 e junho de 2010, sendo considerada a jovem magnata mais rica do mundo do entretenimento.

É fato, a indústria fonográfica pode ter sido modernizada, gerando perda a dezenas, centenas de artistas, porém sua evolução marca de forma revolucionária a globalização da música, que agora alcança os mais extremos pontos do planeta e oferece a oportunidade de aproximação entre artista e público. Aos artistas, trabalho dobrado e desgastante em cima de um lucro milionário. Ao público a oportunidade de ter um contato sequer, mesmo que a distância quilométrica com grandes personalidades; a oportunidade de prestigiar, contagiar e se emocionar cada vez mais, com as figuras que mais admira.

domingo, 26 de junho de 2011

Beyoncé: a diva que manda no mundo chega para eternizar

Ela acaba de ser considerada a artista do milênio pela Billboard. Ela acaba de dominar dezenas de capas de revista do mundo todo. Ela simplesmente acaba de tomar toda a mídia com o polêmico lançamento do seu novo CD, intitulado “4”. O nome faz alusão à datas como o aniversário da cantora, o dia de seu casamento (com o rapper Jay-Z), e ao seu nada mais que quarto álbum da carreira solo. Chega a ser curioso imaginar uma artista ao nível de Beyoncé com apenas quatro discos. Alguns precisam de uma trajetória um pouco maior, até chegar a tamanho prestígio, mas no caso da senhora Knowles, o talento fala (chega a gritar a níveis extremos) mais alto.
Seu novo trabalho chega meio a vazamentos de conteúdo na internet antes do previsto. Seu single vazou antes da data prevista. Seu álbum completo também caiu na rede há três semanas antes do lançamento oficial. Como se não bastasse, as fotos de divulgação de “4” para seu site oficial, também vazaram em um piscar de olhos.
Com todas as músicas do novo trabalho divulgadas e dois singles oficialmente lançados, Beyoncé declarou em sua página do Facebook que a maneira como tudo caiu na internet, não é como ele gostaria de apresentar suas músicas ao público. Alguns críticos mais ácidos alfinetaram a cantora pelo fato de não haver muitas avaliações sobre seu novo álbum e pelos singles lançados ainda não terem atingido o topo das paradas de sucesso do mundo inteiro, sendo ofuscados por hits sucessivos de Lady Gaga, Rihanna, Katy Perry e Adele. Porém, poucos citaram a ousadia da cantora em apresentar um trabalho totalmente inovador, fugindo da famosa “Davidguetalização” que grande parte dos artista do momento vem abusando. 
Na contramão das batidinhas eletrônicas e dançantes, Beyoncé busca referências no afrobeat (uma mistura de jazz, funk e ritmos africanos) e seu talento vocal é surpreendentemente comprovado nas 12 faixas que compõem seu quarto CD. O álbum não deixa dúvidas que hoje Beyoncé é hoje uma artista consagrada e independente, colocando a cantora a respeitáveis níveis de talento que se comparam a de nomes grandiosos do mundo da música como Whitney Houston. A sensação que “4” também transmite é a de uma Beyoncé totalmente entregue a música com a alma. É a sensação de uma artista que não se preocupa exclusivamente em fazer aquilo que será exaltado, ou seguir tendências. É a sensação de uma artista de verdade, que se arrisca. Uma artista ousada que faz aquilo que acredita ser bom, mesmo que cause impacto. Afinal, tudo que é diferente inevitavelmente causará certo frisson
Beyoncé posa para uma das fotos de divulgação de seu novo álbum, "4"

Na mesma declaração sobre o descontentamento do vazamento de “4”, a cantora ainda comprova cada adjetivo citado às linhas acima. “Quando eu gravo minhas músicas, eu sempre penso em meus fãs cantando e dançando cada nota, a cada batida. Eu faço música para fazer as pessoas felizes”, declara. Diante disso seria impossível essa tremenda artista ser considerada (como foi citada em uma crítica) a “diva da década passada”. Beyoncé já está marcada “atemporalmente” e mesmo que seu novo álbum não seja um sucesso de vendas ou não alcance o topo das paradas de sucesso, seu talento é e sempre será evidente. Afinal, uma cantora com tremenda capacidade vocal e corporal, que causa arrepios e é calorosamente ovacionada em todas as suas apresentações jamais pode ser considerada de outra década. Uma cantora que inova fazendo a música que acredita e transforma sua identidade em seu estilo de trabalho é muito mais que de uma ou duas décadas. Há muito Beyoncé Knowles comprovou que não é apenas um sucesso passageiro e evidenciou seu perfil.  Quando  se trata de música, ela manda no mundo (Girls)!