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sábado, 3 de março de 2012

Uma história que simplesmente nos remete "à vida da gente"...

Cena final da novela "A vida da Gente". (Foto: Divulgação/Rede Globo)
Chegou ao fim ontem (02/03) mais uma brilhante obra ocupando a faixa das 18h da teledramaturgia da Rede Globo. “A Vida da Gente”, da estreante Lícia Manzo mal acabou e já deixa saudades.

Já havia comentado aqui no blog sobre todo o trabalho primoroso envolvendo “Cordel Encantado”, antecessora da trama de Lícia. Em “A vida da gente” o telespectador pode acompanhar uma história delicada e doce, recheada de possibilidades nos desfechos entre seus principais personagens. O enredo fugiu do comum e do clichê e conseguiu encantar seu público fiel, aproximando-se da realidade dos encontros e desencontros vividos por cada um. Enfatizando a realista passagem do tempo na vida de cada um e nos levando até mesmo à reflexão.

Mesmo não esbanjando audiência e terminando com média geral de 22 pontos (um dos números mais baixos do horário, desde 2008), a novela primou também na qualidade de imagem, no elenco afinado, na linguagem e trilha sonora poética e em sua excelente fotografia – que confesso, pecou apenas na repetição de alguns recursos.

Agora “A vida da gente” acaba e pra variar, nenhum noveleiro de plantão gosta do desfecho da trama. Quem gosta de fim de novela, afinal? Talvez porque queremos que ela continue, ou talvez, com aparenta esse caso, porque ela realmente nos remete à vida da gente...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

"Cordel" que encanta

Logo em suas primeiras cenas, a novela já dava indícios de produção de qualidade
“Cordel Encantado” tem tudo para marcar a teledramaturgia da Rede Globo , cumprindo com facilidade seu principal papel no horário de exibição: dar o ponta pé inicial para alavancar a audiência do horário nobre. A emissora apostou em uma proposta nova, com as não tão novas assim Thelma Guedes e Duca Rachid (escreveram juntas “O Profeta” e “Cama de Gato”) e tem vem consequentemente remodelando o modo de produção de suas tramas.
“Cordel” conta com ingredientes de sucesso e é notável sua qualidade. Há tempos a Rede Globo não produzia uma novela com elenco e enredo tão impecável. A história é leve, inocente, e tem personalidade suficiente para cativar o telespectador. A perfeição está em praticamente todos os detalhes, que vão desde diálogos entre os personagens à cenografia, figurino e qualidade de imagem (que parece de cinema).
Com um elenco de peso, grandes nomes como Zezé Polessa, Marcos Caruso, Osmar Prado e Bruno Galiasso, roubam a cena ao mesmo tempo em que os novatos Biaca Bin e Jayme Matarazo se destacam de forma incrível. O enredo é inteligente e equilibra drama, comédia, romance no sertão nordestino contrastando com conflitos de uma corte europeia, fazendo alusão à literatura de cordel.
Pontos para Rede Globo no quesito Ibope e qualidade e as expectativas ficam por conta de mais produções de alto nível como esta, elevando talvez, o modo global de fazer novelas e valorizando cada vez mais o telespectador.