Até mesmo a calçada do Posto de Saúde Municipal apresente problemas aos pedestres |
Mesmo com algumas obras de manutenção recentes nos pontos mais críticos, os riscos estão por todo o lado. “Eu às vezes ando pela rua, desviando dos carros, para não andar pelas calçadas”, afirma a comerciante Maria José da Silva. Para tornar a calçada em frente sua casa mais segura, a cabelereira Sandra Rosa diz que já solicitou a Prefeitura para uma parceria na reforma, mas ainda não foi atendida. “Se derem o material, nós mesmos poderíamos entrar com a mão de obra”, propõe Sandra.
O prefeito Gabriel Vargas (PSDB) reconhece o problema, mas afirma que existe a prioridade de construir calçadas em lugares mais críticos, onde elas sequer existem, como os locais que ligam o centro da cidade ao bairro Vila Esperança, e na Rua Pedro Datti, próxima ao ginásio “O Lobatense”. “Vamos fazer este calçamento com uma verba que acabamos de receber para infraestrutura”, garante o prefeito, que também enxerga a necessidade de manutenção das demais calçadas e afirma que as providências já estão sendo tomadas por meio de um pedido de aquisição de recursos, para que seja produzido o material de calçamento.
A Câmara Municipal informou que não existe lei que defina a padronização ou o modelo das calçadas, mas Vargas destaca que as obras deverão ser realizadas nos mesmos padrões do projeto “Calçada Segura” da cidade de São José dos Campos. Na cidade vizinha, a lei nº 7341 de 2007 estabelece padrões de execução que ofereçam acessibilidade plena ao pedestre e pisos antiderrapantes sem desníveis e obstáculos. A lei também propõe a parceria entre pedestres e prefeitura para a realização das obras. O prefeito prevê que se a parceria com a população for viabilizada, a recuperação das calçadas será realizada em até dois anos.
Daniel Corrá - Monteiro Lobato (SP)
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